o0o A Companhia de Artilharia 3514 foi formada/mobilizada no Regimento de Artilharia Ligeira Nº 3 em Évora no dia 13 de Setembro de 1971, fez o IAO na zona de Valverde/Mitra em Dezembro desse ano o0o Embarcou para Angola no dia 2 de Abril de 1972 (Domingo de Páscoa) num Boeing 707 dos Tams e regressou no dia 23 de Julho de 1974, após 842 dias na ZML de Angola, no subsector de Gago Coutinho, Província do Moxico o0o Rendemos a CCAÇ.3370 em Luanguinga em 11 de Abril de 1972 e fomos rendidos pela CCAÇ.4246 na Colina do Nengo em Junho de 1974. Estivemos adidos em 72/73 ao BCav.3862 e em 73/74 ao BArt.6320 oOo O efectivo da Companhia era formada por 1 Capitão Miliciano, 4 Alferes Mil, 2 1º Sargentos do QP, 15 Furriéis Mil, 44 1º Cabos, 106 Soldados, num total de 172 Homens, entre os quais 125 Continentais, 43 Cabo-Verdianos e 4 Açorianos» oOo

quarta-feira, 22 de maio de 2019

14º Convívio Alenquer 2019

Quinta do Canavial em Alenquer
O 14º Convívio da Cart.3514 realizou-se no passado dia 19 de Maio em Alenquer, pelo nosso camarada e amigo, Fernando Carrusca e pela família, Margarida e as Filhas, anfitriões e organizadores desta nossa festa, a quem agradecemos a simpatia e disponibilidade sempre presente e felicitamos pelo excelente ambiente de festa, nesta bonita  vila, situada na transição da serra para a lezíria. Esta urbe  terra de Damião de Góis, construída  nas colinas a sul da serra de Montejunto, ostenta o título de vila presépio desde 1968, obra de  Álvaro Duarte de Almeida, composto de figuras gigantes, algumas com mais de seis metros de altura. A Museologia é vasta, com o Museu Damião de Góis,  Castelo, Palácio, Convento e a ruína imponente da antiga Fábrica de Lanifícios Tejo,  inaugurada em 1889, que impressiona apesar da sua vetustez, á espera de voltar a brilhar no contesto arquitectónico.
Região vinícola  por  excelência onde predominam  alguns dos néctares mais conhecidos da região do Ribatejo como a Quinta de Pancas, do Rocio e do Chocapalha, mas também terra de cereais e azeite. Na gastronomia o carneiro guisado, a tiborna,  o turricado, o sarrabulho são pratos típico de eleição. Na doçaria, os bolos de ferradura, arrobe e as brindeirinhas de Nossa Senhora da Piedade e de Santa Quitéria são património conventual que se perde no tempo. Na Idade Média, a carne de toiro cozida, em água e vinagre, acompanhada de pão servida aos pobres, nos bodos do Espírito Santo, são uma tradição secular que se perde no tempo.  Este ano o local do encontro foi o parque do Quartel dos Bombeiros Voluntários locais, pelas dez horas da manhã, comparecendo à chamada 32 companheiros, um dos quais pela 1ª vez ao fim de 45 anos (Joaquim Manuel Leal dos Santos, antigo Sold.Ap.Mort. do 2º Gr. da Cart3514)  num total de setenta e tal participantes, com muitos abraços, muitas recordações e palavras de ocasião, ás onze rumamos  ao Museu, João Mário Ayres d'Oliveira, para um colóquio e visita guiada pelo Mestre, ao seu espólio sobre pintura, escultura e  arte figurativa. Seguimos para a Quinta do Canavial onde nos esperava o já tradicional almoço de confraternização para repor energias, no hall relvado, um buffet recheado de iguarias, rissóis, croquetes, presunto, queijos e grelhados, acompanhados duns brancos e tintos com muita animação, seguiu-se um belo almoço de bacalhau recheado e um arroz à valenciana, seguido de doces, cafés, digestivos, depois as memórias e as histórias passadas no leste e  um pezinho de dança, fizeram da tarde um momento aprazível, a finalizar como manda a tradição, o bolo o champanhe, o hino da Cart, um abraço apertado.
Adeus até ao meu regresso