o0o A Companhia de Artilharia 3514 foi formada/mobilizada no Regimento de Artilharia Ligeira Nº 3 em Évora no dia 13 de Setembro de 1971, fez o IAO na zona de Valverde/Mitra em Dezembro desse ano o0o Embarcou para Angola no dia 2 de Abril de 1972 (Domingo de Páscoa) num Boeing 707 dos Tams e regressou no dia 23 de Julho de 1974, após 842 dias na ZML de Angola, no subsector de Gago Coutinho, Província do Moxico o0o Rendemos a CCAÇ.3370 em Luanguinga em 11 de Abril de 1972 e fomos rendidos pela CCAÇ.4246 na Colina do Nengo em Junho de 1974. Estivemos adidos em 72/73 ao BCav.3862 e em 73/74 ao BArt.6320 oOo O efectivo da Companhia era formada por 1 Capitão Miliciano, 4 Alferes Mil, 2 1º Sargentos do QP, 15 Furriéis Mil, 44 1º Cabos, 106 Soldados, num total de 172 Homens, entre os quais 125 Continentais, 43 Cabo-Verdianos e 4 Açorianos» oOo

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Faleceu António Jacinto Penacho carocinho

Faleceu no  Hospital de Beja, o nosso camarada e amigo António Jacinto Penacho Carocinho, que para todos nós tinha um só nome - o BEJA - , completaria 70 anos no próximo dia 31/12/2020. - Foi com consternação e pesar que tomamos conhecimento esta tarde desta noticia triste. A partida de mais um amigo de muitas jornadas e convívios que muito prezávamos pela sua amizade, caracter e lealdade. - Em nome de todos nossos camaradas, queremos associar-nos à dor, da família enlutada e deixar-vos uma palavra de carinho e expressar  a nossa solidariedade aos familiares e amigos, em especial aos Filhos e Netos,  com os nossos mais sinceros votos de pesar. - É uma certeza que nasce com todos nós, a de que um dia partiremos desta vida rumo ao desconhecido. - É o final inevitável que todos conhecem. - Mas pouco importa quanto sabemos, quanto esperamos e tememos esse adeus definitivo. - Pois quando ele acontece de forma inesperada e leva uma pessoa que nos é querida, o choque é tremendo, horrível; como agora que nosso amigo e camarada BEJA se foi, sem aviso, sem tempo para preparar a despedida. É terrível dizer adeus, é triste e doloroso quando esse adeus é eterno. - Pois dói muito tomar consciência que jamais voltaremos a encontrar esse amigo; não neste plano da existência. - O nosso amigo BEJA, partiu para sempre. - E junto com a saudade que deixou no coração de todos os camaradas, ficou a sensação de impotência, e um luto carregado de saudade. - Queremos também reafirmar que O BEJA e todos os outros camaradas que partiram na frente serão sempre lembrados até que, a nossa memória se extinga.

Ate sempre, com saudade…


5 comentários :

  1. Os meus sentimentos aos familiares e amigos. Descanse em Paz.

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  2. Como filho deixo aqui o meu agradecimento a todos os camaradas do meu pai pois ele tinha-vos como família e sempre presentes no seu dia a dia , um enorme agradecimento de seus filhos .
    Obrigado

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    1. António Carocinho;
      A tua dor é a nossa dor e a nossa tristeza, teu Pai era um cúmplice amigo do peito, será sempre nosso camarada, que é uma palavra da qual só quem esteve na guerra compreende inteiramente o sentido: não é bem um irmão, não é bem um amigo, não é bem um companheiro, não é bem um cúmplice, é uma mistura disto tudo com raiva e esperança e desespero e medo e alegria e revolta e coragem e indignação e espanto, é uma mistura disto tudo com lágrimas escondidas, quando um camarada parte na frente, Ele estará sempre presente, porque um dia voltaremos a encontrar-nos (...). Um Abraço e Coragem

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  3. Carocinho Júnior:

    Daqui, do meio do Oceano Atlântico, envio-te e aos teus familiares, os mais sinceros pêsames pelo falecimento do teu pai, que foi um grande Camarada para todos os "Panteras Negras" Foi para mim um grande "choque" esta notícia, dado que fazíamos anos no mesmo dia(31Dez)com uma única discrepância no ano de nascimento, ele em 1950, eu em 1936(catorze anos de diferença), e a festa de anos era no mesmo dia.Mas a vida é mesmo assim e só temos que aceitar.
    Um grande abraço dos "Panteras Negras", da CART 3514-Leste de Angola 1972-1974 e do Amigo,
    Octávio Botelho

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  4. A saudade

    é um sentir português,

    que vindo do coração,

    nos envolve de tal modo,

    que aquele que partiu,

    se faz vivo em nós,

    outra vez.
    MN

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