o0o A Companhia de Artilharia 3514 foi formada/mobilizada no Regimento de Artilharia Ligeira Nº 3 em Évora no dia 13 de Setembro de 1971, fez o IAO na zona de Valverde/Mitra em Dezembro desse ano o0o Embarcou para Angola no dia 2 de Abril de 1972 (Domingo de Páscoa) num Boeing 707 dos Tams e regressou no dia 23 de Julho de 1974, após 842 dias na ZML de Angola, no subsector de Gago Coutinho, Província do Moxico o0o Rendemos a CCAÇ.3370 em Luanguinga em 11 de Abril de 1972 e fomos rendidos pela CCAÇ.4246 na Colina do Nengo em Junho de 1974. Estivemos adidos em 72/73 ao BCav.3862 e em 73/74 ao BArt.6320 oOo O efectivo da Companhia era formada por 1 Capitão Miliciano, 4 Alferes Mil, 2 1º Sargentos do QP, 15 Furriéis Mil, 44 1º Cabos, 106 Soldados, num total de 172 Homens, entre os quais 125 Continentais, 43 Cabo-Verdianos e 4 Açorianos» oOo

quinta-feira, 6 de março de 2008

INAUGURAÇÃO do CAMPO DE FUTEBOL


















Partida de futebol na inauguração do novo Estádio em frente ao quartel do Batalhão em Gago Coutinho. A Cart.3514 apresentou neste encontro os seguintes camaradas: Gonçalves, Tavares, Milo, Zé Abreu, Rego, Ramalhosa, Barraca, Soares, Castro, Carvalho, Careca, Silva e cap. Duarte. Hoje era uma equipa de 3ª divisão, não esquecendo que quando a Estrêla da Companhia (Sr. Milo ) estava em forma eramos imbatíveis.
"Publicado no Jornal da Caserna"
em 08/09/1973

quarta-feira, 5 de março de 2008

ANADIA 1994

Rodrigues, Sousa, Monteiro, Medeiros e Familias

Serafim Gonçalves, Diogo, Sousa, Crisóstomo dos Santos , Monteiro e Familias

Parreira, S. Gonçalves e Familias

Barros e Medeiros

Raul de Sousa, Parreira e Esposa do Duarte

Crisóstomo dos Santos, Esposa, Rodrigues e Diogo

Monteiro, Medeiros, Pereirinha, Abreu, Duarte e Filho
Zé Abreu, Medeiros, Parreira e Pereirinha
Fotos do primeiro almoço/convívio realizado em 1994 na Pensão de Montanha em Vale da Mó, 20 anos após o regresso de Angola com alguns camaradas. A foto acima foi obtida em casa do Duarte onde acabámos o encontro, e que marcou o pontapé de saída para todos eventos que se vieram a realizar posteriormente. Em cima Zé Abreu, Parreira, Rui Crisóstomo dos Santos, Raul Sousa, Barros e Duarte. Em baixo Pereirinha, Diogo, Carvalho, Medeiros, e também alguns familiares que nos acompanharam nesta romaria, não esquecendo o Serafim Gonçalves, Costa e Silva, Monteiro e o Araújo Rodrigues que também estiveram presentes.
A propósito do caríssimo amigo Abreu todos nós estamos a fazer força para que se estabeleça rapidamente pois ELE faz parte deste grupo desde a primeira hora, muita saúde Zé.

sábado, 1 de março de 2008

À nossa Memória

Não procuro a internet todos os dias, nem nada que se pareça, pelas mais variadas razões, que serão seguramente semelhantes às razões de tantos outros companheiros. Porém quando cá venho, "corro" para visualizar o nosso blogue, o da CART 3514, na expectativa de ver a participação de outros mais colegas a trazer noticias, desabafos, contributos, charadas, o que quiserem, mas, ainda pouco tem acontecido nesta matéria . Há que evoluir mais neste capítulo.
Certamente o Carvalho terá enviado SMSs para uma parte significativa de camaradas, pois ainda é grande a lista dos que ainda por cá andam, mas de facto a participação de cada um de nós tem sido pequena.
Viver da memória, da imaginação, dos tempos idos e vividos com paixão, é bom. Muito bom mesmo! Mas importa ir um pouco mais além. A menos que queiramos tão somente viver e ficarmos acorrentados à recordações...
Inevitavelmente, trinta anos depois, somos diferentes. Em tudo, apesar de muitos dos traços que caracterizam as nossas personalidades naturalmente se mantenham. Faz parte da natureza humana e do seu infindável universo de inquietações, dúvidas, sempre na procura de ir mais além, tal como o sonho comanda a vida, lá diz o poeta...
É por isso que cada qual terá um trajecto tão variado, diferenciado e tão vasto quanto possível para que possa trazer aqui, ao nosso blogue, as suas experiências, melhor dito, as suas vivências de então para cá.
Acho que a nossa participação activa numa guerra, como a que todos nós passámos juntamente com tantos outros milhares de camaradas, não pode a ter-se somente a essa fatalidade.
Todos temos que contribuir para que esse lapso de tempo da nossa história, seja devidamente analisado, comentado e até divulgado para que perdure na memória colectiva dos cidadãos deste país, desde logo pela geração dos nossos filhos, para que afinal se compreenda e perceba cada vez mais e melhor o que é a liberdade e a democracia e a aberração, e infame ignomínia do que vivemos de 72 a 74.