o0o A Companhia de Artilharia 3514 foi formada/mobilizada no Regimento de Artilharia Ligeira Nº 3 em Évora no dia 13 de Setembro de 1971, fez o IAO na zona de Valverde/Mitra em Dezembro desse ano o0o Embarcou para Angola no dia 2 de Abril de 1972 (Domingo de Páscoa) num Boeing 707 dos Tams e regressou no dia 23 de Julho de 1974, após 842 dias na ZML de Angola, no subsector de Gago Coutinho, Província do Moxico o0o Rendemos a CCAÇ.3370 em Luanguinga em 11 de Abril de 1972 e fomos rendidos pela CCAÇ.4246 na Colina do Nengo em Junho de 1974. Estivemos adidos em 72/73 ao BCav.3862 e em 73/74 ao BArt.6320 oOo O efectivo da Companhia era formada por 1 Capitão Miliciano, 4 Alferes Mil, 2 1º Sargentos do QP, 15 Furriéis Mil, 44 1º Cabos, 106 Soldados, num total de 172 Homens, entre os quais 125 Continentais, 43 Cabo-Verdianos e 4 Açorianos» oOo

sábado, 30 de novembro de 2013

Recordações D´Outrora

De José da Cunha Ramalhosa
Há dias o Ramalhosa falou dos EUA ao telefone, para informar do paradeiro do 1º Cabo, José Luís Gonçalves Ribeiro do 2º Grupo, e também duma relíquia "africana" que encontrou no sótão da casa dos Pais, na última visita a Lanhelas, sua terra natal, que vai subsistindo à mais de quarenta anos, ao rigor do tempo ao caruncho e à corrosão, que não resisti em publicar..!!
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Falamos da imprescindível e célebre mala (arca) construída em madeira e revestida a chapa, que quase todos adquirimos em Gago Coutinho, na loja do Sr. Almeida ou Aníbal, não tenho presente e nos acompanhou de destacamento em destacamento com os nossos haveres do dia a dia ao longo dos dois anos e tal, que malhamos no leste de Angola.
Adeus até ao meu regresso

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Sobreviventes do Nosso Tempo

Alguns Mininos também sobreviveram:
Gostei imensamente ao tomar conhecimento de que foste um do sobreviventes da guerra colonial, eu nasci em 1968 na Vila Gago Coutinho, hoje Lumbala-Nguimbo, no bairro Chinhundo, recordas um bairro que estava junto ao quartel ou ao escassos metros da  pista de aterragem, cresci neste bairro só aos 20 anos é que sai quando, andei um pouco.
 
Quando recordo na altura ainda como criança, íamos muitas vezes no quartel, junto do meu mano, agora é falecido, havia muitos rapazitos cambuta á espera de sopa na cozinha dos soldados portugueses, deixando os estudos na escola e esperando a famosa sopa como se chamava no grupo dos "TUSOPEIROS".
 
Há vezes, eu gosto de perguntar o meu  Pai, a vida como era no passado, ele conta o momento em que eles vendiam cera e peixe nos lojas dos Europeus, a construção da Igreja de S. Bonifácio da Missão Católica e os campos de mandioca e outros assuntos interessantes da vida do Município, aqui até este momento há gente velha ou quadros que viveram na era colonial contam cenas maningue.
 
O meu Chefe, ele na altura trabalhou na Administração Colonial e conta como trabalhava com os Administradores de Vila Gago-Coutinho tudo aquilo me dá gosto de ouvir aquelas historias do passado recente Angola.
 
Me recordam, os helicóptero quando iam nos caça abatiam os palancas e outros animais, voltavam amarrados nos pata, numas das vezes aterravam na baixa do rio Lumbala,  deixavam os carne nas suas namoradas, dá riso e alegria quando estamos juntos, os meus velhos a recapitular ou a tirar a radiografia da vida ou tempo colonial.
 
Não ficas cansado de reportar e mandar sites, onde é possível encontrar algum material da Museologia do Município, um mapa politico administrativo da era colonial por exemplo, como se chamava as aldeias ou sanzalas na era colonial, porque os bairros actuais alguns nomes sofreram alteração devido o tempo.
Aquele abração
17 de Novembro de 2013
L. J. M.
PS: este mail foi recebido na nossa caixa de correio a semana passada, remetido da antiga Vila Gago Coutinho por um rapazinho que no nosso tempo tinha apenas cinco anos de idade, e que hoje através das novas tecnologias  chegou até nós com estas palavras de ocasião, fazendo nos recordar alguns dos bons momentos que também lá passamos, contacto que iremos preservar e explorar com muito empenho.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

A Malta vai Ressuscitando...!!

José Luís Gonçalves Ribeiro - 1º Cabo Ap.de Met. nº 156768/71 do 2º pelotão.
Há dias falei com o Ramalhosa pelo telefone para New Jersey nos EUA, por causa do nosso próximo convívio 2014 que se vai realizar em Penacova no distrito de Coimbra, e do outro lado do Atlântico chegaram noticias sobre este nosso antigo camarada de armas, conhecido e tratado carinhosamente no seio da companhia por “Reguila”, alcunha que ainda hoje recorda, mas não sabe quem o apadrinhou, reside no concelho de S. Tirso, desde longa data. Já falei com ele ao telefone, lamenta muito não ter tido conhecimento há mais tempo dos nossos convívios mas promete não faltar ao próximo em Penacova, aproveitou também para enviar um abraço a todo o pessoal.
Adeus até ao meu regresso