o0o A Companhia de Artilharia 3514 foi formada/mobilizada no Regimento de Artilharia Ligeira Nº 3 em Évora no dia 13 de Setembro de 1971, fez o IAO na zona de Valverde/Mitra em Dezembro desse ano o0o Embarcou para Angola no dia 2 de Abril de 1972 (Domingo de Páscoa) num Boeing 707 dos Tams e regressou no dia 23 de Julho de 1974, após 842 dias na ZML de Angola, no subsector de Gago Coutinho, Província do Moxico o0o Rendemos a CCAÇ.3370 em Luanguinga em 11 de Abril de 1972 e fomos rendidos pela CCAÇ.4246 na Colina do Nengo em Junho de 1974. Estivemos adidos em 72/73 ao BCav.3862 e em 73/74 ao BArt.6320 oOo O efectivo da Companhia era formada por 1 Capitão Miliciano, 4 Alferes Mil, 2 1º Sargentos do QP, 15 Furriéis Mil, 44 1º Cabos, 106 Soldados, num total de 172 Homens, entre os quais 125 Continentais, 43 Cabo-Verdianos e 4 Açorianos» oOo

sábado, 31 de dezembro de 2011

Ao Decano da Companhia um Feliz Aniversário

Não quero passar o São Silvestre sem antes manifestar ao meu "Secretário" e amigo Octávio Botelho os meus sinceros votos de parabéns, por mais um aniversário natalicio, que hoje comemora, com o desejo de muitos e longos anos na companhia de seus familiares e amigos e de nós também, bem como um ano novo cheio de saúde e felicidades.
Bem haja, um abraço, carvalho

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Correio de Lumbala Nguimbo

Exmo Sr. António Carvalho.
Faz tempo que não sabia mais de si. Agradeço de todo o coração por se ter lembrado de mim e da minha comunidade, nestas terras dos Bundas. Espero que o Sr. também goze de boa saúde bem como a sua familia. Obrigada pela imagem tão bonita da Igreja que me mandou. Realmente foi linda, é pena ter sido destruída pela guerra. Temos esperança de que próximo ano se reconstrua. Entretanto, rezamos numa igreja improvisada que não chega aos pés da antiga. Desejo para si e para a sua família, Feliz Natal e Ano Novo 2012 abençoado pelo Senhor.
Desde Lumbala Nguimbo
Respeitosamente,
"TK" s.t.j
Em anexo a Igreja actual onde rezamos.
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Interior da Igreja onde actualmente se reza no Lumbala Nguimbo
Exma: Irmã "T K"
Faço votos que se encontre de boa saúde, assim como toda a sua comunidade. Quero desejar-lhe nesta quadra que se aproxima um Feliz Natal e um Próspero Ano de 2012, com muita saúde, muita paz e felicidade, um grande bem haja a todos. Em anexo uma foto antiga da Capela de Lumbala Nguimbo, que encontrei no meu expólio dessa época, aquando da minha estadia nessa carismática vila do leste de Angola, para guardar como recordação e mostrar aos seus alunos, que certamente nunca a viram  na sua plenitude,  devido a sua idade, antes de ser destruida
Fico aguardar suas noticias
Torres Novas - Portugal
Atenciosamente
António Carvalho
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1973 - Igreja de N.S. Fátima  na Vila Gago Coutinho - hoje Lumbala Nguimbo
Adeus até ao meu regresso

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Boas-Festas de Natal - Feliz Ano Novo

Azevinho
Nesta quadra festiva que se aproxima, não quero deixar de apresentar ao “Blog-master”, aos restantes colaboradores deste Blogue, a todos os outros “Panteras Negras”, assim como aos seus familiares, os meus votos sinceros de um Santo Natal, num ambiente em que reinem a paz, a harmonia, a compreensão, o amor e a partilha, tão necessários na difícil situação que atravessamos e que, de um modo geral afecta muita gente, de uma maneira indistinta e global. Aproveito a oportunidade para desejar que o Ano de 2012,   nos traga a todos, o que o de 2011 nos tirou, acrescido de muita saúde, felicidade e bem-estar. Para todos em geral, vai um grande abraço do Camarada e Amigo,Botelho

sábado, 17 de dezembro de 2011

Os Leões do Mucoio

Era a última linha de água no caminho, antes de chegar a  Ninda, a chana do Mucoio tinha pouco mais de quatro centenas de metros de largura, e a nascente distava meia dúzia de kms, para oeste, um pequeno veio de água salobra e saturada de laterite, serpenteava a coberto do capim,  ensopando quase toda extensão do vale envolvente, a paisagem verdejante à distância mais parecia um campo de cultivo, protegido pela mata, que envolvia a chana  ao longo do seu percurso  até ao Rio Luati, onde desaguava doze kms a leste da picada.
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Nengo 1973 - Oliveira, Pires, Parreira e Beringel com duas leoas abatidas
A protecção aquele monstro de lagartas que rasgava a selva a régua e esquadro, (Bulldozer, Caterpillar D10) era assegurado vinte e quatro horas por dia, tínhamos montado o destacamento na convergência da picada antiga e a terraplanagem da futura estrada, num local frondoso com árvores de grande porte, onde o sol mal penetrava, acampamos lá quase dois meses, a impermeabilização do solo, a movimentação de terras, a elevação da cota da estrada para um nível superior e a compactação demoraram bastante tempo. Estávamos na época do cacimbo com dias secos e quentes, noites muito frias e húmidas, a altitude média no planalto da província do Moxico é de 1100mts, com amplitudes térmicas na ordem dos vinte graus, dias 20/25º, noites 5/10º, chegando mesmo a gear algumas madrugadas.
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Picada de 1973 - Maquinaria pesada da Tecnil, na construção da estrada
Duas ou três vezes por semana, íamos dar uma volta à procura de caça, seguíamos a orla da mata ao longo da chana para montante ou jusante, ora numa margem ou noutra,  tínhamos a concorrência de uma população de leões, residente na periferia, que encontrámos várias vezes ao longo da nossa permanência na zona, e numa ocasião investimos com viatura para testar a sua reacção, um dos machos dominantes, simulou e intentou varias investidas. Só quem ouviu os rugidos ecoando pela noite dentro pode perceber o respeito que infligem, quando nalgumas madrugadas se aproximavam do destacamento urrando em uníssono até de manhã, arrepiava os cabelos, só de pensar que algum poderia entrar por ali dentro, como veio a suceder mais tarde na latriteira do Luati.
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Chana do Rio Mucoio na picada de Ninda
Os sentinelas que nessa época de noites muito frias, faziam o quarto de sentinela sentados á roda da lareira, não saíam de cima da Berliett, sempre com o holofote á mão não fosse o diabo tecê-las. Estava com o Arlindo de Sousa à frente do pelotão, julgo que o Rodrigues estava no Nengo, quando numa ocasião, por volta da meia-noite, os urros eram de tal ordem violentos e tão perto que ninguém pregava olho, chegámos a disparar uma ou duas rajadas, e os roncos amainaram um pouco. Já tinha pegado no sono quando na mudança de turno ás duas da manhã o Lourenço do Carmo, entra e diz-me, não encontro o Veiga, a cama está vazia, peguei no petromax  e saímos direito á tenda dos Cabo-Verdianos, a cama do Veiga era a primeira á entrada da tenda e estava de facto vazia, alumio o seu interior e chamo  pelo seu nome, qual não é o nosso espanto, quando de uma das outras quatro camas emergem duas cabeças assarapantadas, o Carmo exclama, “ai que carago, julgava eu que o leão tinha comido este gajo e afinal  está-se a baldar” e o Veiga muito pronto, “não nosso Cabo, eu ter muito medo dos leões, a minha cama está junto à entrada, fazer muito frio, tenda não ter porta e eu  vir dormir aqui na cama  com Jesuino que é meus camarada”, gargalhada geral…!! Faziam parte do 1º Grupo um 1ºCabo e dez Soldados oriundos das ilhas de Santiago e Fogo no Arquipélago de Cabo Verde, na chegada em 1972 ao leste foram distribuídos nas tendas com os continentais, para evitar a segregação, mas com o tempo os cinco da Ilha de Santiago acabaram por se reagrupar na mesma tenda por vontade própria.
Adeus até ao meu regresso

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Tavira - Sacrifício dos Inocentes (2)

Da última vez que por aqui andei, falei-vos da minha chegada triunfal ao CISMI em Tavira, efeméride que nunca mais esquecerei durante a vida.Mas, passado o primeiro impacto, fui a jogo, não fosse aquilo que me tinha acontecido ser bluff e por isso, paguei para ver no que aquilo ia dar. E podem crer que só fiz, realmente, POKER no último dia quando me deram a guia de marcha com destino a Vila Real, ao Regimento de Infantaria 13. Mas até que isso chegasse, passaram-se 14 longas e penosas semanas em Tavira. Ali no CISMI, sigla esta que, no final da primeira semana, já não tinha o mesmo significado, embora as iniciais fossem as mesmas, já queriam dizer uma coisa real e totalmente diferente: Centenas de Infelizes Sacrificados e Martirizados Inocentemente. Os rituais desta “guerra” eram uma dança que, afinal, tinha um pouco a ver com o Corridinho Algarvio, dança muito rápida e, cansativa, a raiar a violência!... E esta era a música que se dançava no quartel!... E os passos da dança do CISMI, ensaiavam-se de manhã, à tarde e muitas vezes à noite.Para começar o dia, logo após o pequeno-almoço, já que o quartel era pequeno, saímos umas vezes a marchar ao som cadenciado de um, dois, esquerda, direita; outras em passo de corrida até ao Campo da Atalaia. Aí iniciávamos o circuito do “pagador de promessas”, com umas corridas para aquecer e que passavam na frente de meia dúzia de capelas ou igrejas que margeavam todo o espaço do campo de treinos da Atalaia. Depois destas brincadeiras e outras afins, que nos iam moendo o corpo, seguíamos fatalmente até à maior atração turística daqueles sítios e que os nossos instrutores não esqueciam de nos mostrar diariamente de uma forma sui generis!... Quando lá chegávamos às salinas, todo o pelotão era mandado seguir em fila de pirilau (este pirilau não tem nada a ver com um outro que se possa pensar!...) ou fila indiana, por uma das divisórias que seguravam a água das salinas e eles, os artistas maiores (cabos milicianos e os aspirantes ou alferes, conforme os casos), seguiam pela divisória que ficava defronte dos “infelizes e sacrificados”. De lá, sem problemas guturais, berravam bem alto para que ninguém os ignorasse: -QUEDA FACIAL EM FRENTE!…
Canal de acesso da água do mar às Salinas
Local escolhido onde "chafurdavamos" com mais frequência
Era o mata-bicho mais delicioso que eles podiam saborear!... Ouvirem o barulho da queda naquele charco e naquele lodo nauseabundo da água das salinas, era o antiácido que eles precisavam para aquela azia própria de "militares zelosos e com a mania do aprumo”, mais xicos e lateiros que eu conheci em toda a minha vida de tropa "fandanga". Era puro gozo que lhe víamos estampado no rosto!... Assim quase como que um aperitivo antes do almoço. Depois deste cerimonial, com que os grandes senhores (daquela guerra) martirizavam os inocentes, era hora de regressar ao quartel em passo de corrida, quase sempre com a água a saltar das botas, mas que tinha o condão de nos fazer chegar à caserna com a farda praticamente seca. O remédio era mudar de roupa em grande velocidade, quase como os modelos fazem nos seus shows de apresentação das peças da nova estação.
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Preparação das salinas para a nova Safra
Com o fatinho mudado, roupinha limpa e as botas engraxadas, caminhávamos para a formatura do almoço, munidos do material individual, próprio desta outra batalha, que iríamos travar com a fome e que constava de talher e tampa do cantil, acessório este para beber água ou vinho. Eu bebia vinho, que não era mau, quer na qualidade quer na quantidade e porque, como com cerca de vinte e um anos, tinha saúde de ferro e não queria enferrujar o organismo. Bem, da ementa que se servia no CISMI, o prato que mais me recordo e dos mais típicos dos chefes cozinheiros era o carapau recheado, que constava de carapau frito com tripa e escama, daí o seu nome de ”carapaus recheados”….!Todavia, nos dias em que (à data) o Capitão Folques, Comandante do Batalhão de Instrução, estava de Oficial de Dia, o rancho era sempre do bom e do melhor, isto por ele ser muito exigente e sempre rejeitar o rancho que lhe era apresentado. Perante esta situação o que os "mestres da culinária" mais rápido conseguiam confecionar, era bife com batatas fritas e "ovo a cavalo", apesar de sermos de Infantaria.Depois do almoço, então na calma dos deuses, talvez mercê da qualidade do vinho, e não do estômago temperado, a tarde decorria calma e era muito melhor tolerada. O tempo passava mais rápido de volta das aulas de instrução táctica que duravam até às cinco e meia da tarde. Uma pausa para o banho, para novamente nos barbearmos, enfiarmos o fatinho de saída, a preparação para darmos uma voltinha por Tavira e seus arredores e arranjarmos uma gaiata a rodar a nossa idade para o namorico ou, mais tarde, para retemperar o buraquito no estômago que tinha ficado em vão na hora do almoço. Um dos restaurantes mais procurados ficava depois da ponte do rio Gilão em direção a Vila Real de Santo António e que era, nada mais nada menos, que uma churrasqueira que, além de servir a ave que lhe dava o nome, servia outros pratos. Os que por lá andaram naquela época, decerto não me desmentem. Entre todos, o prato mais requisitado era o bife com guarnição.Antes ainda de sairmos para o exterior do quartel, tínhamos de passar por outro ritual, também inesquecível. O instruendo mais ousado, colocava vinte ou trinta camaradas em formatura defronte do túnel de saída e junto ao gabinete de sua senhoria o Oficial de Dia à unidade, que se prestava logo a vir inspecionar as tropas e meus amigos, muitas vezes, desses trinta, só saíam dois ou três. Os outros, por terem a barba mal feita, o cabelo grande (em Tavira aparava-se o cabelo todas as semanas), a gravata mal colocada, os “amarelos” mal polidos, iam-se “ataviar” correctamente e voltavam quantas vezes ele, o senhor maior daquele dia e daquela guerra, entendesse. Entre eles todos havia um com a patente de tenente e que por semelhança física foi batizado com o nome de cabeça de …… (bácoro mas grande). Para verificar se as barbas estavam devidamente escanhoadas, dobrava uma folha A4 em duas e roçava-nos com ela na cara. Se ela fizesse barulho, era certo e sabido que mesmo que isso só acontecesse com um pobre diabo os outros não saiam também. Ia tudo para a caserna. Deste destemido guerreiro e defensor do seu alto espírito de aprumo militar, nunca mais esqueci e felizmente, era espécime único, porque nunca outro encontrei até ao final da minha tropa.
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Princípio da noite no Jardim dos Namoricos
Praça da República
Depois desta resenha de como era passado um dia em cheio no CISMI, quando não havia a dita instrução noturna, nem nos tinha calhado em rifa nenhum quarto de sentinela ou serviço à Casa da Guarda, ficamos agora por aqui, prometendo-vos contar, principalmente, o que se passava pela carreira de tiro em S. Marcos e o que se passou no Barranco do Velho na Serra do Caldeirão, já na fase final da nossa conquista do Reino dos Algarves que, passado um ano, nos levaria de conquista em conquista até às terras de Além Mar, às Terras do Fim do Mundo.
A todos os camaradas e amigos da CART3514 e aos seus familiares em suma a toda a Família "PANTERAS NEGRAS" votos de um BOM E SANTO NATAL e um ANO NOVO repleto de tudo o que mais desejarem.
Voltaremos a encontrar-nos um dia destes...

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Noticias de Lumbala Nguimbo

Placa Toponimica
O Municipio dos Bundas prevê colher 469.000 toneladas de produtos agricolas, milho, mandioca, arroz e outros produtos agrícolas, no fim da campanha 2011/12, disse à Angop, o chefe de Secção Municipal da Agricultura, Canhica Lastone. Informou que estão a ser preparados 109.000 hectares de terra, sendo 50.000 para o cultivo de milho, 40.000 para mandioca e outros 19.000 para outras culturas. O sector da agricultura conta com a participação de 890 camponeses organizados em quatro associações agrícolas e que estão a beneficiar de inputs agrícolas como sementes e instrumentos de trabalho (enxadas e catanas). Canhica Lastone disse que em comparação com a época passada (2010/11) houve a redução de 11 mil hectares, por questões técnicas, tendo apontado a mecanização agrícola como factor principal. Na campanha agrícola 2010, a comuna do Lutembo, com 120.000 toneladas,  foi a mais produtiva do município e é potencial produtora de mandioca naquela circunscrição. Na presente campanha agrícola, aberta oficialmente este mês, a  maior colheita de arroz será na comuna de Mussuma Mitete, estima o responsável, a julgar pela sua potencialidade no cultivo deste cereal. A nível da província do Moxico a previsão de colheita no final da campanha é de Um Milhão e 122 Toneladas de produtos agrícolas, numa área de 248 mil hectares de terra preparada. Estão envolvidos neste programa 150 associações, três cooperativas, 169 pequenos agricultores, dos quais,  59 já beneficiaram de crédito agrícola.
AngolaPress

sábado, 3 de dezembro de 2011

Feliz Aniversário

Neste dia, venho apresentar ao nosso “Blogmaster” e Camarada “Pantera Negra”, António José Rosado Carvalho, os meus mais sinceros votos de parabéns pelo seu aniversário natalício que hoje  comemora, com os melhores desejos de muita saúde, felicidade, prosperidade, paz e amor, na companhia dos seus familiares, amigos e camaradas mais próximos e de que esta data se prolongue por muitos e muitos  anos, com tudo quanto de bom possa existir.  Após tudo isto, só me resta enviar os meus cumprimentos para os seus familiares e para ele, vai um grande abraço de parabéns do Camarada e Amigo,
Octávio  Botelho

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Noticias de Lumbala Nguimbo

Placa Toponímica
Três mil e 538 novos eleitores foram cadastrados no município dos Bundas, província do Moxico, em menos de três meses, informou hoje, quarta-feira, à Angop, o chefe da brigada fixa número 65423, Isaías Lote André. Segundo a fonte, outros oito mil e 381 antigos eleitores confirmaram os seus dados, dos quais, cerca de mil mudaram de residências e 676 pediram a segunda via de cartões. Isaías Lote disse que o processo decorre sem muitos sobressaltos, tendo em conta a movimentação das duas brigadas (fixa e móvel), para as seis comunas e bairros periféricos à vila de Lumbala-Nguimbo, sede municipal dos Bundas. ”A afluência de pessoas é maior, sobretudo, os jovens que irão votar pela primeira vez”, explicou o chefe da brigada.Bundas é um dos nove municípios da província do Moxico, com uma população estimada em mais de 50 mil habitantes, muitos dos quais regressados da vizinha República da Zâmbia.
AngolaPress