o0o A Companhia de Artilharia 3514 foi formada/mobilizada no Regimento de Artilharia Ligeira Nº 3 em Évora no dia 13 de Setembro de 1971, fez o IAO na zona de Valverde/Mitra em Dezembro desse ano o0o Embarcou para Angola no dia 2 de Abril de 1972 (Domingo de Páscoa) num Boeing 707 dos Tams e regressou no dia 23 de Julho de 1974, após 842 dias na ZML de Angola, no subsector de Gago Coutinho, Província do Moxico o0o Rendemos a CCAÇ.3370 em Luanguinga em 11 de Abril de 1972 e fomos rendidos pela CCAÇ.4246 na Colina do Nengo em Junho de 1974. Estivemos adidos em 72/73 ao BCav.3862 e em 73/74 ao BArt.6320 oOo O efectivo da Companhia era formada por 1 Capitão Miliciano, 4 Alferes Mil, 2 1º Sargentos do QP, 15 Furriéis Mil, 44 1º Cabos, 106 Soldados, num total de 172 Homens, entre os quais 125 Continentais, 43 Cabo-Verdianos e 4 Açorianos» oOo

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Jornal Online - PENACOVA ACTUAL

Os "Panteras Negras" vieram a Penacova realizar o seu almoço anual
Em mais uma missão de solidariedade e amizade, fomos a Penacova, na manhã, do passado sábado, dia 17 acompanhar por momentos a Companhia de Artilharia 3514 "os  panteras Negras", que estiveram em missão de soberania no Leste de Angola. A sua primeira missão chegados a Penacova, ao seu coração comunitário - Largo Alberto Leitão - foi homenagear os mortos em combate depositando uma coroa de flores no memorial que se ali se contra, no qual se encontram os seus nomes inscritos.
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Imagem junto ao memorial aos Combatentes de Penacova mortos em combate.
Para ler no jornal Online, o artigo na totalidade, aceder ao seguinte link: www.penacovactual.pt/2014/05/os-panteras-negras-vieram-penacova.html#.U4eovvAU_IUnk:
Adeus até ao meu regresso

sábado, 24 de maio de 2014

Convivio Penacova 2014

Cart.3514 participou no passado fim de semana no 9º convívio em Penacova, sede de concelho, situada na região Centro do País, num local de grande beleza, plantada na margem do rio Mondego, no alto de um ponto rochoso (a “Penha”),  rodeada pelas luxuriantes Serras do Buçaco e do Roxo. As origens da povoação remontam ao século IX ou X, provavelmente um baluarte Cristão nas lutas contra os Muçulmanos. Penacova é uma vila rural, rodeada de pequenas aldeias e lugares, quase perdidas no tempo, aninhadas na geografia serrana, que as tem protegido ao longo dos séculos, como é o caso da Portela de Oliveira, Gavinhos, Lorvão, Carvalho, Rebordosa, Sanguinho, Felgar ou Besteira, entre tantas outras. Penacova orgulha-se do seu Património, a Igreja Matriz do século XVI, as Capelas de São João e a de Santo António, o Pelourinho da Vila ou a Quinta da Ribeira, as Capelas da Senhora do Monte Alto e de Nossa Senhora da Guia, são monumentos únicos.
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A paisagem abrangente é a mais valia da região, como o Miradouro no alto da vila, dispondo de uma magnífica vista sobre o Rio Mondego, ou o Penedo do Castro, bem como os miradouros naturais das Serras da Atalhada e da Aveleira, de onde se observam lugares de rara beleza. O Museu Etnográfico de Penacova e os muitos Moinhos na serrania são imagem de marca desta zona, não esquecendo as albufeiras da Barragem da Raiva e da Aguieira, nas faldas da Serra do Buçaco, únicas para actividades de desporto e lazer.
Mais.
Penacova - Mirador da Vila sobre o rio Mondego
Felicitamos a família Serafim Gonçalves, o António a Odete e a Susana, por nos terem proporcionado este encontro irrepreensível, na sua linda região, onde fomos recebidos com a tradicional hospitalidade beirã. Depois do ponto de encontro, marcado na entrada da vila, rumamos ao Monumento aos Combatentes, uma coroa de flores, uma reflexão sobre todos os camaradas, que partiram na frente, um minuto de silêncio em sua memória. Depois abalamos serra acima a caminho do lugar da Portela de Oliveira, em pleno perímetro serrano, para uma visita ao Museu do Moinho Vitorino Nemésio, onde contemplamos o acervo patrimonial dos artefactos, dos diversos tipos de moinhos vento e do modos vida de então.
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Penacova - Moinhos da Atalhada
Finalmente tomámos o caminho do complexo rural, da Quinta da Nora em Miro, inserido no meio ambiente, com uma vista aprazível da envolvente, ladeado por jardim atapetado de relva, à chegada, para acordar o paladar, um buffet de salgadinhos com rissóis, croquetes, presunto, tábua de queijos e enchidos vários, degustados com fresquíssimos brancos da região, após a foto de família, um saboroso almoço, sobressaindo na ementa, o bacalhau, o leitão e a chanfana, secundados dum encorpado tinto regional.
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Penacova - Museu Victorino Nemésio, na Portela da Oliveira
Depois, doces, cafés e digestivos servidos em bar aberto, pela tarde fora, foram companhia de histórias e memórias dum passado longínquo mas sempre presente. Lidas as mensagens escritas e telefónicas dos camaradas que não puderam estar presentes, feitos os discursos de ocasião, repartido o bolo e o champanhe, com o Hino da Cart, a selar um abraço apertado e o até para o ano em Tomar com a organização a cargo do César Correia.
 
Ps. Participaram pela 1ª vez, no encontro cinco camaradas, a quem damos as boas vindas: 1º Cabo, Joaquim Lourenço do Carmo do 1º Gr , 1º Cabo, José Luís Gonçalves Ribeiro, 1º cabo, Serafim da Silveira e Sold/At. José Gomes Barata das Neves do 2º Gr. e também o nosso padeiro António Dias de Freitas, que aqui saudamos.
Adeus até ao meu regresso