o0o A Companhia de Artilharia 3514 foi formada/mobilizada no Regimento de Artilharia Ligeira Nº 3 em Évora no dia 13 de Setembro de 1971, fez o IAO na zona de Valverde/Mitra em Dezembro desse ano o0o Embarcou para Angola no dia 2 de Abril de 1972 (Domingo de Páscoa) num Boeing 707 dos Tams e regressou no dia 23 de Julho de 1974, após 842 dias na ZML de Angola, no subsector de Gago Coutinho, Província do Moxico o0o Rendemos a CCAÇ.3370 em Luanguinga em 11 de Abril de 1972 e fomos rendidos pela CCAÇ.4246 na Colina do Nengo em Junho de 1974. Estivemos adidos em 72/73 ao BCav.3862 e em 73/74 ao BArt.6320 oOo O efectivo da Companhia era formada por 1 Capitão Miliciano, 4 Alferes Mil, 2 1º Sargentos do QP, 15 Furriéis Mil, 44 1º Cabos, 106 Soldados, num total de 172 Homens, entre os quais 125 Continentais, 43 Cabo-Verdianos e 4 Açorianos» oOo

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Gago Coutinho

Televisão chega a Lumbala Nguimbo
A sede municipal dos Bundas (Lumbala Nguimbo), província do Moxico, conta desde quarta feira com o sinal da Televisão Pública de Angola (TPA), cujo centro emissor foi inaugurado pelo governador local, João Ernesto dos Santos “Liberdade”.
O emissor de dez mil watts vai emitir num raio de acção de 10 quilómetros e alimentado por um sistema alternativo de energia solar. A instalação do sistema da TPA faz parte do programa do Ministério da Comunicação Social de expandir o sinal da única televisão pública em todos os municípios do país, proporcionando ás populações o direito á informação.
Populares do Lumbala Nguimbo, a 357 quilómetros do Luena, mostraram a sua satisfação com a inauguração do sinal da televisão, que segundo João Muiombo, vai facilitar-lhes se informar dos acontecimentos do país e do mundo.
Lumbala Nguimbo, é a quarta sede municipal do Moxico com o sinal da TPA, depois das vilas de Kamanongue, Léua e Luau.
noticia AngolaPress

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Gago Coutinho

Bairro da Juventude em Lumbala Nguimbo
Governador do Moxico em digressão ao município dos Bundas.
O governador provincial do Moxico, João Ernesto dos Santos “Liberdade”, deslocou-se hoje ao município dos Bundas para, nas próximas horas, avaliar a execução das obras sociais em curso na circunscrição, situada 357 quilómetros a Sul da cidade do Luena. Dos empreendimentos em construção destaca-se o bairro da juventude com 40 residências de tipo T2, cujas obras tiveram início no ano passado. Segundo o programa a que a Angop teve acesso, o chefe do executivo provincial visita as pontes metálicas, que estão a ser montadas no troço rodoviário Lumbala Nguimbo, à comuna de Ninda e os sistemas de fornecimento de água e energia eléctrica. Para consolidar o direito à informação da população no município dos Bundas, João Ernesto dos Santos “Liberdade” inaugura o posto de sinal de Televisão Pública de Angola (TPA), com os canais “1 e 2” e a administração comunal do Luvuei. De acordo com o programa, o governante manterá encontros separados com os membros do conselho municipal, comissão executiva do MPLA e as autoridades tradicionais, para se inteirar do programa de gestão municipal. Com uma população estimada em mais de 41 mil habitantes na sua maioria camponesa, o município dos Bundas tem uma superficial de 41 mil e 992 quilómetros quadrados.
noticia AngolaPress

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Memórias do Leste de Angola

Na imagem Venâncio do Carmo, Botelho, Elisio Soares, Diogo e Bento Lagarto no destacamento de Luanguinga
De Octávio Botelho
A fim de dar sinal de vida, voltei à carga com a finalidade de contar uma história ocorrida durante a minha última Comissão de serviço nas ex-colónias portuguesas e que foi a que cumpri em vossa companhia na nossa CArt 3514.
A história que vou contar não necessita, em meu entender, de autorização dos intervenientes nela, porquanto um deles sou eu próprio e o outro foi e é ainda hoje, espero, um amigo que, embora não sendo, na altura do acontecimento da minha categoria hierárquica, não havia, da minha parte, quaisquer pretensões de dar aos ombros e mostrar as divisas!... Foi sempre minha “divisa”, nunca mostrar as divisas do meu posto para conseguir os meus fins e, deve dizer-se a verdade: Nunca, durante a minha razoavelmente longa vida militar, tive qualquer problema, por mais pequeno que fosse, com qualquer dos meus subordinados ou inferiores. E digo-o, porque a maior parte da minha ocupação durante os interregnos da minhas três comissões, sempre ocupei lugares de chefia em Secretarias e outras repartições em que tinha à minha responsabilidade bastantes subordinados e devo dizer, não querendo evidenciar as minhas excelentes qualidades de chefia, que nos demos sempre como Deus e os Anjos!... Mas isto agora não interessa para a história que vou contar e também porque não quero que pensem: “Ora!... Cá vem este, armado em bombeiro (quero dizer mais que bom), a vender o “peixe” dele!...
Em vista disso, vamos à história: Em data que me já não recordo, estávamos nós, aquartelados no acampamento do Luanguinga que era a sede da CArt 3514. Tínhamos um Destacamento no Lutembo, um outro também já me não lembro, tendo ficado na sede um GC ou dois, com o Comando. Dum desses GC, fazia parte o 1º. Cabo Socorrista António Elísio Soares que era muito amigo do Escriturário Carrusca e estava sempre pela secretaria, onde, quando tinha uma vaga se punha escrever à máquina correspondências suas, alguns serviços burocráticos da Secção Sanitária e que também, em alturas de aperto, dava uma “mão” ao Carrusca quando o serviço apertava!... Nessa altura o 1º.Torres já estava fora da CArt pois logo de início arranjou uma maleita psicológica e foi a uma consulta de psiquiatria ao HML e fiquei eu a responder no lugar dele.
Sucedeu em determinado dia, parece-me que num fim de semana, em que não trabalhávamos na secretaria, mas íamos para lá fazer um pouco de sala, com um rádio e estávamos lá entretidos, o nosso amigo Elísio Soares tinha entre mãos um qualquer serviço particular para fazer, pediu-me para lá ficar para o fazer, mas como me encontrasse um pouco indisposto, resolvi fechar a Secretaria e ir encostar-me um pouco para a cama até à hora do jantar e neguei-lhe a permanência no local!... Ele insistiu e eu voltei a negar-lhe o que me pedia. Não era por desconfiar dele, mas as coisas estavam lá um tanto ou quanto confusas, pois o Torres tinha deixado aquilo um bocado desordenado e eu estava aborrecido por causa disso e, contra o meu feitio, neguei-lhe novamente a estadia na Secretaria!... Em face disso, o nosso amigo Soares, tomando uma atitude de um declamador dramático, de braço direito estendido e com aquele seu timbre de voz estentórea, sai-se com esta tirada: “Vai, mísero cavalo lazarento!...” e sai pela porta fora da secretaria, não sei para que destino…
Fiquei siderado com aquela tirada, mas não ressentido ou magoado. Mas ainda hoje me pergunto a quem ele teria chamado “mísero cavalo lazarento”!... Se a mim ou a ele?
Mas agora já é tarde para sabê-lo e também não tem, nem teve nem terá qualquer
importância!...
Vou terminar esta já longa palestra, dizendo ao António Elísio que não guardo qualquer ressentimento, se por ventura o titulo de “mísero cavalo lazarento se referia a mim!... Agora vou mesmo findar, enviando cordiais saudações aos colaboradores do Blog e também para os visitantes do mesmo, com um abraço muito grande para todos, do amigo
Botelho

domingo, 18 de janeiro de 2009

Documentos D`outrora (5)


Hoje vou falar de mim
Estávamos no início dos anos 70 quando fui intimado a comparecer na Junta de Freguesia da minha área de residência a fim de fazer o meu Recenseamento Militar. Depois do acto foi me comunicado que devia consultar os editais afixados entre vinte e trinta de Maio desse ano, afim de saber o dia e a hora em que deveria apresentar-me à Junta de Recrutamento.
No dia 15 de Junho de 70 fui à Inspecção, depois de medido e pesado as perguntas da praxe, alguma anomalia física, visual, ou outra…? O troar do carimbo «apurado» sobre a Cédula de Recenseamento, excluía logo á prior o direito de resposta, estava condenado a vestir a farda, e pior ainda, candidato a dois ou mais anos de desterro em África, com bilhete de ida, porque o de volta era uma incógnita, que só o poder divino..!
A inspecção não passava de um mero acto de circunstância, pois raro era o jovem que escapava na altura ao veredicto «Apurado para todo o serviço militar», alguns com insuficiências de ordem física, visual ou padecendo de outras anomalia, tudo servia, tudo encaixava no puzzle politico de então, alimentar a guerra colonial. Dos vinte e tal mancebos nascidos em 50 que constituíam a ”Rapaziada das minhas sortes” nenhum escapou, foram todos apurados para o serviço militar.
Depois como era hábito na época, o ritual da praxe com o “Baile das Sortes”, um almoço de confraternização e para terminar a folia, a tradicional visita á "casa das bonecas", antes que algum morresse virgem...!!
Na manhã do dia 12 Janeiro 1971, fiz a primeira de muitas viagens, contrariado quanto basta até ás Caldas da Rainha, na companhia de dois amigos recrutas como eu, apresentei-me no Reg. de Infantaria 5 onde assentei praça como instruendo no CSM.
Não foi fácil a adaptação nos primeiros dias, o aprumo, a instrução, duches de água fria, a alimentação, o quero posso e mando, as ameaças constantes, os castigos por tudo e por nada com exercícios físicos, tudo era intimidante, mas com a rotina e o tempo tudo se molda e eu não fugi á regra, e hoje penso, que a vida militar em certos aspectos ajudou na emancipação, no respeito mutuo, no companheirismo e na forma de encarar a vida.
Criei grandes amizades na tropa, especialmente com os camaradas que me acompanharam em Angola, de entre eles o saudoso António José Carrilho que conheci no RI5, no segundo dia de tropa, onde era colega de pelotão, depois somos colocados no CISMI em Tavira, voltamos a encontrar-nos na mesma companhia e pelotão, em Junho no final da especialidade o Carrilho vai para EPI em Mafra e eu para RI15 em Tomar, no final de Setembro volto a encontrá-lo em Évora no Ral3, ambos mobilizados na Cart3514, até ao final da carreira militar, incluindo a comissão em Angola, de onde voltámos em Julho de 1974 á vida civil.
No RI5 fui recruta na 1ª Companhia sob o comando do Cap. Repolho, fazia parte do 3º Pelotão com um efectivo de 43 homens, a instrução a cargo do Asp. Mil F. Azarujinha e do 1ºCabo Mil. Sérgio Carrinho hoje presidente da C. M. Chamusca, era ajudante de campo do Major de Instrução o Ten. Mil. António José Conceição Oliveira mais conhecido por “Toni” ex-futebolista do S.L.Benfica, hoje treinador de futebol.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Lumbala Nguimbo

Elefantes arrasam áreas de cultivo.
A comissão técnica criada pela direcção provincial da Agricultura no Moxico, para acompanhar e fazer o levantamento dos danos provocados pelas manadas de elefantes na região sul desta província, enfrenta problemas de falta de transporte para deslocação às áreas afectadas.
O chefe da Brigada provincial do Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF), Isaac Victor, em declarações á Angop, pediu às autoridades competentes que disponibilizem um meio de transporte aéreo, para se chegar até a comuna de Lumbala Caquengue, e uma viatura.
Referiu que a viatura iria possibilitar à comissão movimentar-se nas áreas lesadas, nomeadamente, na comuna de Lumbala Caquengue no município do Alto Zambeze, e também no Nengo município dos Bundas e município dos Luchazes, para permitir apurar a real situação da zona.
Além da viatura, disse, a comissão integrada pelos peritos do IDF, serviço veterinário e do Instituto de Desenvolvimento Agrário (IDA) deverá fazer-se acompanhar de alguns bens de primeira necessidade, meios logísticos e insumos para atenuar as dificuldades das populações afectadas, na sua maioria recém retornadas da vizinha república da Zâmbia.
Enquanto isso, adiantou, o IDF tem transmitido à população camponesa algumas medidas tradicionais, que visam afugentar os animais para aéreas mais distantes das lavouras. Aconselhou a população a evitar o abate das manadas.
As áreas lesadas situam-se entre os parques nacionais da Cameia (Moxico – Angola) e da Chioma, Kueji (Zâmbia).
noticia AngolaPress

sábado, 10 de janeiro de 2009

S. Miguel - Açores

Museu Municipal de Ribeira Grande
25/06/2008
Pintura e objectos do Ultramar em exposição no Museu Municipal de Ribeira Grande.
São inauguradas sexta-feira, pelas 21h00, no Museu Municipal da Ribeira Grande duas exposições, sendo uma de pintura do artista plástico Ferreira Pinto e a outra de artefactos do Ultramar, trazidos por ex-combatentes. O pintor micaelense apresenta-se na Ribeira Grande com um conjunto de 15 obras naturalistas, sobre paisagens da ilha de S. Miguel, voltando assim a uma fase já antiga, anos setenta e oitenta, da sua carreira. Não obstante ter interpretado linhas naturalistas e impressionistas, vem experimentando um estilo abstraccionista muito próprio.
No Museu Municipal está também patente a exposição "Rescaldo de Terras Ultramarinas", que reúne alguns artefactos de um grupo de homens (militares e retornados), que foram trazidos de Angola e Moçambique, após o fim do Império Colonial Português em África.
Peças decorativas em madeira e metal fabricadas em África, fazem das memórias de cinco homens, residentes na Ribeira Grande. As colecções em exposição pertencem a três militares, ainda vivos e com idades entre os 50 e 70 anos, Laurénio Costa, Octávio Botelho e José Tavares Câmara e ainda a dois retornados, Jacinto Almeida (já falecido) e Victor Almeida. As duas exposições podem ser vistas até ao dia 26 de Julho.
nr. - Amigo Botelho vai desculpar este pequeno abuso, mas não resisti em publicar esta pequena noticia de índole regional alusiva a Ribeira Grande e a Si em particular, apesar de já ter alguns meses, é bonito, recordar aqui a lembrança dessas memórias em homenagem ao nosso passado recente.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Gago Coutinho

De Lumbala Nguinbo
Mais de 50 pacientes falecem no hospital municipal dos Bundas
– Cinquenta e nove pacientes faleceram de Janeiro a Dezembro do ano passado, no Hospital Municipal dos Bundas, província do Moxico, vítimas de diversas patologias, disse hoje em Lumbala-Nguimbo, o seu administrador, Silva Chissakanga.
O responsável em declarações à Angop, referiu que a malária foi a patologia que mais morte provocou 20, seguido de doenças respiratórias agudas 19, doenças diarreicas 14 e seis por diversas enfermidades.
Apontou que no mesmo período a unidade hospitalar assistiu 8.835 pacientes que apresentaram casos de malária, infecções respiratórias, doenças diarreicas agudas, sarna, hepatite, conjuntivite, tuberculose, gonorreia, VIH/SIDA, entre outras doenças.
Fez saber, por outro lado, que a circunscrição necessita de 10 médicos especializados e 120 técnicos de enfermagem e a recuperação de quatro postos de saúde nas localidades de Hangana, Luvuei, Sessa e Lucala, para cobrir a rede sanitária.
Neste momento, três médicos de nacionalidade coreana auxiliados por 83 enfermeiros angolanos funcionam no hospital municipal e em seis postos de saúde existentes na região.
O município dos Bundas, 356 quilómetros a sul do Luena, conta com mais de 35 mil habitantes na sua maioria apicultores, camponeses, pescadores e caçadores.
noticia AngolaPress

sábado, 3 de janeiro de 2009

Baixas em Combate

De Mário Crespo:
Foi notável o apelo que o presidente da República se sentiu obrigado a fazer ao Governo para que cumpra com as responsabilidades que o Estado tem com os que sofrem as consequências das guerras coloniais.
A assistência aos deficientes das Forças Armadas tem sido considerada questão menor. Sucessivos governos têm aguardado que o problema dos antigos combatentes em geral e dos deficientes em particular se resolva por si. Na realidade é isso que tem acontecido. A morte prematura resolve com arquivamentos definitivos, um a um, processos protelados em burocracias complicativas, diligentemente alinhavadas para satisfazer expectativas orçamentais. Têm-se inventado redefinições dos graus de invalidez. Reavaliado o que são situações de guerra e de combate. Tudo para conseguir roubar na assistência aos veteranos. Burocratas que não imaginam o que foram as décadas de desumanidade que gerações de jovens dos anos 60 tiveram que enfrentar decidem agora em termos de custo-benefício se vale a pena rubricar nos orçamentos as verbas necessárias, ou se é de aguardar mais uns anos até que os problemas naturalmente se apaguem. Não se trata só de acudir às deficiências fisicamente mais óbvias, que infelizmente têm sido descuradas ou insuficientemente assistidas. Há graves consequências clínicas da guerra que estão a ser mantidas discretamente afastadas do foco mediático. O elevado número de antigos combatentes que padece hoje de uma forma particularmente virulenta de Hepatite C é uma dessas situações. São as vítimas directas das vacinações em massa sem seringas descartáveis, que eram norma nas Forças Armadas até bem dentro da década de 70. Centenas de milhar de jovens foram injectados nas piores condições sanitárias possíveis. Era usada a mesma seringa colossal de uns para os outros. Apenas substituíam as agulhas que depois de fervidas voltavam a ser reutilizadas. As hipóteses de contágio eram máximas. A Hepatite C é assintomática durante dezenas de anos até os danos no fígado serem irreversíveis e, numa alta percentagem, fatais. Nunca houve um programa de rastreio sistemático dos antigos combatentes. Mas já houve muitas mortes. Sei de várias e de casos em que, face a diagnósticos positivos em militares de carreira, não foram recomendadas medidas terapêuticas no próprio Hospital Militar. Porquê? Pode haver várias respostas. Que o tratamento é difícil e muito penoso. Que pode ser falível. Tudo verdade, como também é verdade que a despistagem e o tratamento são caríssimos e seria impensável nos actuais orçamentos da defesa torná-los extensivos aos sobreviventes da guerra colonial. Este é só um exemplo de consequências ignoradas da guerra que são responsabilidade do Estado. Haverá milhares de vítimas mortais se mantiver a ligeireza fútil e desumana como o problema tem sido encarado em democracia. Atitude que em nada se distingue da bestialidade com que, em ditadura, se enviaram gerações sucessivas de jovens para conflitos absurdos. Um pormenor mais. O mesmo governo que disponibiliza verbas significativas para assistir drogados contaminados em trocas de seringas descartáveis, já pagas pelo Estado, não considera prioritário destinar pelo menos o mesmo montante para assistir em hospitais militares antigos combatentes que padecem dos males que involuntariamente contraíram, sem se drogarem.
noticia JN-Jornal Noticias 22.12.2008

Cart.3514 - Convivio 2009

De Fernando Carrusca
Aos meus camaradas e amigos um excelente ano de 2009. Desejo e espero, contar com a vossa presença, assim como dos familiares, no próximo almoço convívio a realizar-se no mês de Maio em dia a definir em Vila Franca de Xira. Para mais informações, contactar Fernando Carrusca, na minha residência, dito na Rua Casa de S. José nº1 2ºdrt. Castanheira do Ribatejo 2600-624 Vila Franca de Xira ou através telem. 919970684 e telef. 263299605.
Um Abraço

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Passagem de Ano 72/73



Nengo 72/73

Cá me têm de novo, desta vez para recordar um acontecimento ocorrido já há 35 anos, juntando um documento fotográfico dessa ocorrência que faz parte do currículo histórico da CArt 3514. A foto em questão foi tirada no refeitório das Praças junto ao “guichet” da Cantina e de certeza que foi tirada quando ainda se encontrava a responder pela Companhia o seu titular, 1ºSarg. M. Torres, um dos figurantes na mesma, pois que na passagem de ano seguinte, a de 73/74, ele já se encontrava há muito tempo fora da Companhia e adido, primeiro ao BCav3862 e depois ao BArt6320, que o rendeu, tendo ali ficado até ao fim da sua comissão. Em seguida, quero agradecer aos colaboradores e visitantes do Blogue que me presentearam com a surpresa inesperada de me darem os parabéns pelo meu aniversário. Estou, no entanto, com uma grande curiosidade de saber como conseguiram adivinhar a data de tal efeméride!...
Também pretendo manifestar a minha satisfação por ter constatado o efeito que este blogue provocou num descendente de um elemento da CArt que, por recomendação de seu pai, visitou o mesmo, tendo deparado com um documento fotográfico, em que figura o mesmo, com um saguim ao ombro. Trata-se do Carocinho Jr que, nos dá os parabéns pela iniciativa da criação e manutenção desta já consagrada “instituição” que, na minha modesta opinião, deverá ser mantida e até ampliada em número de colaboradores.
Com a presença do Arlindo Sousa, falta menos um!... Quero também comunicar que tive a grata surpresa de ter tido um contacto telefónico com o Fur Manuel Borrego Parreira com quem não falava desde que nos separámos em 74. Foi absolutamente inesperado!...
Por serem sobejamente conhecidos de todos, parece-me que não seria necessário nomear os figurantes no documento anexo mas, pelo sim, pelo não, lá vai: Em 1º.plano, o nosso Fur Enfº. Marques, em seguida, o nosso especial amigo Carvalho (a ele devo a minha admissão neste blogue, obrigado!), a seguir o 1ºSarg. Titular da CArt, Meira Torres, de “Boa Memória”, (como D. João II), depois o Alf. Costa e Silva, imediatamente a seguir, eu Botelho. Não consigo identificar o que está oculto, embora me pareça ser o Fur. Duarte e o último é o nosso Fur cantineiro Cardoso da Silva, se não estou em erro.
Para finalizar e não estar a prolongar muito, quero voltar a agradecer a todos, colaboradores e visitantes deste blogue, que me fizeram a surpresa de me felicitarem pelo meu aniversário e renovar para todos os meus sinceros desejos de que o ano de 2009, hoje iniciado, seja cheio das maiores venturas para todos, com muita concórdia, amor, saúde, sorte e “dinheiro para gastos”, como diziam uns antigos humoristas”Parodiantes de……..”.
Para todos, em geral, um grande abraço do amigo,
Botelho