| Rotunda da Nora |
Fomos recebidos em Soure, pela Família Nunes, o Zé a Ermelinda e o Filipe, organizadores desta nossa festa, a quem felicitamos pela preparação e organização deste excelente 12º encontro, nesta sua bonita região, situada na confluência dos rios Anços e Arunca, é sempre digna de registo. Ao ponto de encontro deste ano, junto à rotunda da Nora, compareceram 36 companheiros e familiares num total de oitenta e tal participantes com muitos abraços, beijinhos e palavras de ocasião.
| A Vila |
A cart 3514 realizou no dia 22 de Maio, o encontro anual em Soure vila datada do XII, época na qual lhe foi concedido o foral pelos Condes D. Henrique e D. Teresa. Soure assumiu importância estratégica, na tomada do sul aos Mouros com o seu castelo, apoiando a conquista de Lisboa e também como praça fortificada na cintura militar na defesa de Coimbra, juntamente com os castelos de Montemor-o-Velho, Penela, Santa Olaia, Germanelo, Miranda do Corvo e Lousã. D. Teresa doa o Castelo de Soure à ordem dos Templários, legado que veio a ser confirmado mais tarde por D. Afonso Henriques. Com o decorrer dos tempos, a função militar foi esvanecendo e Soure passou a caracterizar-se, no final da Idade Média, por uma região marcadamente rural, dada a apetência agrícola dos seus terrenos, banhados pela água dos rios Anços, Arunca e Pranto.Concelho dividido geograficamente em duas zonas de características bem distintas. A Serrana, com a sub-região do Sicó, ocupada com as Freguesias de Tapéus, Degracias e Pombalinho, na qual pontifica o afamado queijo do Rabaçal, além da extracção de inertes de calcário e uma unidade industrial de torrefacção de frutos secos. No resto do concelho, dominado pelas bacias de aluvião, dos citados rios, o solo é mais rico e fértil, representando um índice de desenvolvimento acrescentado, no plano agrícola.
| O Museu |
3 - Museu Municipal
Depois da contagem de todas as "espingardas, Camaradas, Familiares e Amigos" seguiu-se o ritual que vem sendo habitual nestes eventos, conhecer a urbe e os seus monumentos. Começámos pela galeria de arte no Museu Municipal, para ver a exposição itinerante de Raphael Augusto Bordallo Pinheiro, artista plástico, cartoonista satírico, jornalista e critico, onde pontificavam, painéis temáticos, privilegiando sobretudo, a imagem em cartoon, acompanhada de textos de leitura, rápida e acessível com títulos apelativos que contextualizam a obra de Bordalo nos seus diferentes aspectos.
| Castelo |
Ao lado uma miragem do Castelo, fortificação de planície, raro na arquitectura militar, com vestígios gótico e manuelino erigido em alvenaria de pedra rude. De pequenas dimensões, forma rectangular com quatro torres, perduram apenas duas, uma delas dinamitada parcialmente, tendo sido predominantemente utilizado como alcáçova.
| Igreja da Misericórdia |
Templo muito acolhedor e bonito interiormente, construído no século XVII por Rodrigo Homem de Quadros, com destaque para o impressionante tecto liso, em arco de asa de cesto, pintado na segunda metade do séc. XVIII, com técnicas e motivos do Barroco, onde predomina a busca da ilusão e a perspectiva ilusória dos espaços que se multiplicam, nestas arquitecturas. A tribuna, o coro, o púlpito e o altar imponente, talhados em cantaria de mármore e madeira, surpreende-nos...!!!
| Soldado Desconhecido |
Homenagem no monumento ao Soldado Desconhecido com uma pequena cerimónia, com a deposição de uma coroa de flores e um minuto de silêncio em memória de todos os combatentes falecidos.
| Câmara Municipal de Soure |
| Foto de família |
7 - Paços do Concelho
Depois uma visita ao edifico do município, um ex-libris de estilo neo-manuelino, projectado pelo Arquitecto Augusto de Carvalho e construído nos primórdios do século XX, com a decoração pétrea, talhada em rocha calcaria da região do Sicó, obra do artista Augusto Machado que também decorou o Palace Hotel do Buçaco. Fomos recebidos no salão nobre pelo Presidente da Câmara, Sr. Mário Jorge Nunes, com um discurso de boas vindas e um retrato generalista sobre a dinâmica do concelho, seguido dum beberete, acompanhado com docinhos regionais de Soure: pão-de-Ló, biscoitos de azeite, bolo padeiro e suspiros e na despedida, presenteados com uma brochura sobre os 500 anos do Foral de Soure, junto a uma pequena lembrança alusiva ao evento.
| Igreja Matriz |
8 - Missa
Na volta rumamos à Igreja Matriz de Soure onde assistimos à celebração de uma cerimónia religiosa, em honra de todos os nossos camaradas já falecidos.
| O Almoço |
| Na hora da despedida |
Ao final da manhã partimos para a Quinta D. Maria, situada num local de floresta aprazível, para o já tradicional golpe de mão, à nossa espera, um buffet bem recheado de entradas, salgadinhos, rissóis, croquetes, presunto, queijos e grelhados, degustados com uns brancos, verdes e tintos, seguiu-se um excelente almoço na sala de jantar do complexo, acompanhado com musica ao vivo, depois, doces, cafés, digestivos, as memórias e as histórias fizeram da tarde um momento de agrado, a finalizar, o bolo o champanhe, o hino da Cart, um abraço apertado.
Até para o ano na AnadiaVer álbum do convívio em https://goo.gl/photos/ExgCMsGgRrRKVVnM6











































Soure 2017
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