o0o A Companhia de Artilharia 3514 foi formada/mobilizada no Regimento de Artilharia Ligeira Nº 3 em Évora no dia 13 de Setembro de 1971, fez o IAO na zona de Valverde/Mitra em Dezembro desse ano o0o Embarcou para Angola no dia 2 de Abril de 1972 (Domingo de Páscoa) num Boeing 707 dos Tams e regressou no dia 23 de Julho de 1974, após 842 dias na ZML de Angola, no subsector de Gago Coutinho, Província do Moxico o0o Rendemos a CCAÇ.3370 em Luanguinga em 11 de Abril de 1972 e fomos rendidos pela CCAÇ.4246 na Colina do Nengo em Junho de 1974. Estivemos adidos em 72/73 ao BCav.3862 e em 73/74 ao BArt.6320 oOo O efectivo da Companhia era formada por 1 Capitão Miliciano, 4 Alferes Mil, 2 1º Sargentos do QP, 15 Furriéis Mil, 44 1º Cabos, 106 Soldados, num total de 172 Homens, entre os quais 125 Continentais, 43 Cabo-Verdianos e 4 Açorianos» oOo

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Drama na Ilha do Fogo

Entrevista com David Gomes Monteiro, ex-Militar da Cart 3514
O vulcão da Ilha do Fogo em Cabo Verde entrou novamente em erupção, tragédia que não nos deixa indiferentes, pelos prejuízos causados ás populações que habitam a cratera e também, a alguns antigos companheiros "panteras negras" da Cart3514, que lá continuaram a viver como o David Monteiro, que por mero acaso, vi numa entrevista á SIC no telejornal das 15 horas.
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Cabo Verde - Ilha do Fogo
"Agência Lusa"
Por seu lado, David Gomes Monteiro, presidente da Cooperativa de Chã das Caldeiras, onde se produz o popular vinho do Fogo, também se mostrou aliviado com a acalmia nas erupções vulcânicas, salientando que, mesmo depois da crise de quinta-feira à noite, em que as sete bocas eruptivas se unificaram, a lava não atingiu Portela."Estivemos muito aflitos nos primeiros dias. E ontem (quinta-feira) também. Mas hoje estamos contentes porque a lava não atingiu Portela", referiu à Lusa o homem mais conhecido por "Neves", declarando-se satisfeito por, para já, nada ter sido perdido - parte da produção de 2013 e a totalidade da deste ano, num total de 200 mil litros.
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O presidente da Agrocoop, a Cooperativa de Viticultores de Chã das Caldeiras, que conta com 102 produtores e emprega quase toda a comunidade local, mostrou-se optimista, mesmo depois de admitir que o prejuízo mais grave está ligado à perda de parte das vinhas e à agricultura de subsistência nas zonas mais baixas do planalto."(Quinta-feira) foi um dia complicado, mas conseguiram resolver o problema do acesso (rodoviário, com a terceira estrada de terra, depois de as duas primeiras terem sido absorvidas pela lava) e quase todos conseguiram levar as suas coisas para outras localidades da ilha", afirmou David Monteiro. "Muitos dos que ainda ficaram (cerca de 40, a guardar os pertences na encosta da Bordeira, que marca os limites da grande cratera de Chã das Caldeiras) dizem que as coisas estão a melhorar e que o vulcão já abrandou", sustentou "Neves", admitindo, todavia, que a situação está ainda longe de ser ultrapassada. 
Entrevista em Sicnoticias  http://videos.sapo.pt/A8Ro1okOQ1WgNnZok0aB

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