Fiquei muito sensibilizado com o escrito do César Correia. Porventura até hesitei em responder uma vez que, sendo um dos visados no seu conteúdo, pela positiva, se calhar não me ficaria bem tecer qualquer comentário.
Achei porém que a razão principal desta mensagem, ou melhor, a mensagem que ele nos dá, era de longe mais importante que o elogio pessoal recebido, que muito agradeço e retribuo pois, na verdade o César foi, por assim dizer, o meu braço direito na equipa que, com gosto liderei, para que mais conforto, segurança e bem estar, todos, directa ou indirectamente usufruíssem .
Muito trabalhador, humilde, conhecedor profundo do que fazia, amigo do seu amigo, fácilmente se relacionava com quer que seja, pois tem um coração bom e enorme que abarca toda a gente. Sempre o tive e tenho como um amigo especial e muito predilecto.
Todavia, o que quero aqui realçar, é a coragem do César. Dentro de poucos meses comemoraremos o primeiro aniversário do nosso blogue. Do inicio até agora apenas o César quis dar o seu testemunho. Cheio de emoção, de convicção, de solidariedade, de lealdade para com os camaradas com quem mais privou ou que, por qualquer outra razão, mais o marcou nessa nossa passagem conjunta pela CART 3514.
O objectivo principal deste blogue é exactamente o que o César fez; intervir, comentar, dar testemunho, recordar, manter bem viva a chama da amizade que nos entrelaçou e amarrou, de forma transversal, a todos, sem excepção, e que gostaríamos que perdurasse enquanto existissemos nesta "terra dos vivos".
Que belo exemplo o César aqui nos deixou! É caso até para lhe agradecermos pois, com esta sua iniciativa, provavelmente irá sensibilizar e incitar tantos outros camaradas a manifestarem a sua opinião ou a trazerem alguma recordação vivida, ao conhecimento de nós todos.
Desta forma o objectivo da criação deste blogue estava conseguido para satisfação de todos, em especial do seu mentor, o Carvalho.
É muito importante que se reescreva a história da nossa Companhia sob pena de perdermos para sempre todo o manancial de factos e acontecimentos, uns mais relevantes que outros, é certo, mas que marcaram de forma indelével as nossas vidas, ajudando assim a cimentar a relação fraternal que, ontem como hoje, defendemos e reclamamos.
Todos temos pois essa obrigação, uma vez que fomos nós os seus autores e actores. Personalizámos os eventos ocorridos por isso só podemos ser nós os legítimos relatores a registá-los na "Memória Colectiva" dos homens e mulheres deste país.
Bravo inesquecível amigo César Correia!...
Com um abraço
sábado, 18 de outubro de 2008
Subscrever:
Enviar feedback
(
Atom
)
Sem comentários :
Enviar um comentário