
Após um relativo afastamento, provocado por uma avaria do meu PC que teve que ir a Espanha por três semanas para reparação, cá estou de novo a dar sinal de vida e mais uma contribuição para o Blogue da CArt 3514, Panteras Negras.
Para esta coisa das escritas são necessárias duas coisas essenciais!...A primeira e mais importante é, como não podia deixar de ser, a inspiração; a segunda, mas não menos importante, é o assunto!...E isto é tão verdadeiro que se pode afirmar sem risco de mentir que, com a primeira mas sem o segundo, nada de jeito se pode fazer e, para agravar mais as dificuldades, é também difícil fazer algo apresentável, mesmo havendo o assunto, mas não havendo a inspiração. Em resumo, é necessário haver uma dose equilibrada de inspiração e assunto para conseguirmos uma coisa que seja apresentável e, porque não, agradável para se ler!...Confesso que é difícil arranjar um título diferente para estes “posts”, uma vez que eles forçosamente têm uma finalidade que, como é evidente, se destina e rememorar e reviver episódios da nossa vida e, por essa razão, lhe pus o sub-título que lá está!...
Recordar, reviver é, na realidade, o fim primeiro deste blogue e assim, com esse único fito, aqui segue ,em anexo, mais uma imagem que, tenho a certeza, não se encontra inserida no nosso Blogue e é, portanto, inédita!... Os seus figurantes, são: no 1º.plano, Cardoso da Silva, em pose de “cantor de ópera”, seguido de Borrego Parreira, em pose um tanto alheada e quase dormente, seguindo-se a minha pessoa, com um ar meio divertido, não se podendo dizer o mesmo de Raul Sousa, que está nitidamente divertido com a cena. No 2º.Plano, está o Duarte, em pose de regente de orquestra. O Liberto que está a seguir, está nitidamente espantado com a cena a que está assistir e, finalmente, o Diogo, está com ar grandemente duvidoso de toda a encenação. A localização, como não podia deixar de ser, no quarto dos Furriéis, Destacamento do Nengo, Comando da CArt 3514, Leste de Angola!...A causa do “meeting”: O aniversário de qualquer um dos graduados presentes!...O ano, é suposto ser 73/74!...
Quanto ao sub-título do “post”, vão desculpar-me, mas, meteu-se-me na cabeça recordar outros episódios passados em muitas noites naquela e noutras localizações, umas vezes só, outras acompanhado, em que me dava para me por a perscrutar e localizar nos céus as constelações estelares e de todas as possíveis de observar naquela latitude, a mais fácil de encontrar era o “Cruzeiro do Sul”, que fica pouco distante para sul, do zénite do local e quero dizer-vos que foi essa Constelação que deu muita protecção à CArt 3514 e aos seus Panteras Negras. Crendices?!?... Talvez sim e talvez não!... Quanto a outras constelações, conseguiam ver-se a “Cassiopeia, esta não todo o ano, mas apenas durante cinco ou seis meses, pois quando esta estava invisível, por se encontrar abaixo do horizonte norte, via-se então, em alternância, a Ursa Maior, nos restantes meses do ano.
E digo-vos: Eu gostava de me deitar no chão, em noites limpas de nuvens e ficar horas a observar o céu estrelado de África, mas isto, em lugares seguros, por causa da bicharada, pela qual tinha um respeito enorme.
E, pronto..! Por agora, não quero alongar-me com mais considerações para me não tornar fastidioso. Por isso termino, enviando cordiais saudações a todos os elementos da CArt 3514 e familiares. Igualmente envio saudações para os eventuais visitantes deste Blogue. Para os restantes colaboradores um grande abraço do Amigo Botelho
Até breve!...
Amigo Botelho o quarto dos furriéis serviu muita vezes de sala de convivios de bar de arraial de muita coisa mas esta foto não foi lá tirada, a cobertura do tecto era de Chapa Ondulada e esse tecto na foto é de chapa de bidon o que prossupõe que foi na messe dos Sargentos.
ResponderEliminarAmigo Carvalho: Tens muita razão e, só agora, após a tua observação dei atenção ao pormenor que apontaste sobre a construção da dependência em questão. A minha memória não está tão apurada quanto a tua e, a demais, demonstraste uma vez mais as tuas qualidades de detective que te são características!...Sempre que o velhote tiver alguma falha semelhante, aceito de bom grado a correcção de seja quem for!...Mas se for de um Amigo como tu, além de aceite, será também agradecida.
ResponderEliminarUm abraço de sincera amizade com o meu agradecimento.
Botelho
Amigo Carvalho: Sem querer entrar em controvérsias, vou "atirar mais uma acha para esta fogueira". Se bem me lembro, na messe as paredes laterais, eram forradas a esteira até mais de metade da altura(!), os barrotes de suporte do telhado tinham melhor acabamento. Sem certezas de nada, porque já passaram tantos anos, julgo que a foto em causa foi "batida" no depósito de géneros. Só o dono do establecimento que também é um dos figurantes, poderá tirar as dúvidas.Mas uma coisa é certa, a serenata, foi feita na colina do Nengo e tinha óptimos executantes, conforme se pode ver na fotografia e pela descrição do amigo Botelho. Para todos eles, votos de boa saúde e um grande abraço.
ResponderEliminarManuel és capaz de ter razão o buraco mais parece o "bunker" do Diogo, de facto a messe sempre foi um lugar com mais luz e paredes pintadas de branco se bem me lembro.
ResponderEliminarum abraço
Agora é a opinião do sub. das obras
ResponderEliminarcomo disseram e muito bem, na mess
fazeram-se algumas festas; Mas nem
sempre eram do agrado de alguns? então!... O nosso Grande Soba Capulí de acordo com alguns de vós
resolveu-se construir um quimbo de
segunda!´«daí o tecto ser assim» só para esse efeito e foi
construido entre a barreira,e as trazeiras ou do Pimenta e a enfermaria? ou da cantina dos soldados já que a entrada era entre
a cosinha e o refeitório; portanto
pelas trseiras; o 72-73 foi lá festejado além da música do Silva
e sua viola, também cantámos já com
uns turrõns de alicante e Gim Martinys e Nocais! PRÓ ANO VAMOS PRÓ PUTO;«bis»PRÓ ANO VAMOS PRÓ PUTUUUUU-ASSIM SE DEUS QUEZER!...
UM ABRAÇO A TODOS, CÉSAR CORREIA
Caros Amigos: Tenho andado a dar voltas à "cachola" e não sou capaz de recordar o "quimbo" de que fala o Correia!...Efeitos da idade e do "nevoeiro" dos anos que já estiveram mais longe dos oitentas do que estão agora e vão esfumando as recordações e, contra isso nada posso fazer!...Um abraço para todos
ResponderEliminarBotelho