Foto do álbum do camarada Manuel Araújo Rodrigues com duas cabras do mato
Em meadas de 73 as obras de desmatação da nova via rodoviária entre Gago Coutinho e Ninda chegaram ao rio Luati, nesta frente de trabalho operava uma bulldozer de lagartas, um maquinista e uma equipa de vinte e tal indígenas munidos de catanas e machados para limpar raízes e desobstruir o terreno desmatado, do nascer ao pôr-do-sol, regressavam todos os dias a Gago Coutinho para passarem a noite, seis dias por semana.
A segurança do pessoal e dos equipamentos era da nossa responsabilidade, com uma secção no período da manhã, outra no da tarde e algumas vezes pernoitámos junto da máquina, quando a distância ao nosso acampamento era demasiada para a sua deslocação. A gestão operacional destas situações obrigava-nos a constantes mudanças do acampamento, facilitando a operacionalidade dos recursos e meios existentes. Foi escolhido um local a meia encosta, perto da ponte sobre o rio e da picada, na orla da mata, aproveitando a sombra das árvores para suavizar o calor da época. Ao fim de alguns dias neste local e depois da adaptação, começámos novamente a sair à noite para caçar, depois de termos feito umas incursões diurnas para conhecer o terreno, caminhos de acesso e retorno, pistas e pegadas de caça, apalpar o terreno nesta grande chana na margem direita do rio a montante da ponte.
Não era normal caçar de madrugada, mas naquela altura por estarmos há pouco tempo naquele local e por precaução saímos a meio da noite, atravessamos a ponte, picada acima, tomamos um trilho para montante do rio até à grande chana onde passamos umas horas de holofote na mão à procura de caça, foi daquelas noites em que as coisas não correram bem, a dada altura com tanta volta perdemos os pontos de referencia e andámos a nora naquela imensidão, e para azar maior um atascanso para animar a malta, digo bem animar.
Pois a barafunda já tinha começado antes, éramos uns dez homens, cada um com o seu azimute, vai por aqui, vai por ali, ó meu cego estamos andar para trás, quiseste vir por aqui, então f.de-te e pega na enxada e cava, isso é que era bom, não ajudas ficamos cá todo o dia, outro esgalhava a rir, outro retorquia vai-te rir pró c…lho, e por ai adiante…! Com o recurso aos taipais laterais da berliett e muito trabalho de pá e pica lá conseguimos sair desta situação e chegar a terra firme. Apanhado o trilho de retorno e mais animados lá regressámos ao raiar do dia, a tempo do primeiro contacto rádio da manhã com a sede da companhia, não fossem os camaradas que ficaram no destacamento comunicar a nossa ausência e arranjar algum trinta e um à rapaziada…!
A segurança do pessoal e dos equipamentos era da nossa responsabilidade, com uma secção no período da manhã, outra no da tarde e algumas vezes pernoitámos junto da máquina, quando a distância ao nosso acampamento era demasiada para a sua deslocação. A gestão operacional destas situações obrigava-nos a constantes mudanças do acampamento, facilitando a operacionalidade dos recursos e meios existentes. Foi escolhido um local a meia encosta, perto da ponte sobre o rio e da picada, na orla da mata, aproveitando a sombra das árvores para suavizar o calor da época. Ao fim de alguns dias neste local e depois da adaptação, começámos novamente a sair à noite para caçar, depois de termos feito umas incursões diurnas para conhecer o terreno, caminhos de acesso e retorno, pistas e pegadas de caça, apalpar o terreno nesta grande chana na margem direita do rio a montante da ponte.
Não era normal caçar de madrugada, mas naquela altura por estarmos há pouco tempo naquele local e por precaução saímos a meio da noite, atravessamos a ponte, picada acima, tomamos um trilho para montante do rio até à grande chana onde passamos umas horas de holofote na mão à procura de caça, foi daquelas noites em que as coisas não correram bem, a dada altura com tanta volta perdemos os pontos de referencia e andámos a nora naquela imensidão, e para azar maior um atascanso para animar a malta, digo bem animar.
Pois a barafunda já tinha começado antes, éramos uns dez homens, cada um com o seu azimute, vai por aqui, vai por ali, ó meu cego estamos andar para trás, quiseste vir por aqui, então f.de-te e pega na enxada e cava, isso é que era bom, não ajudas ficamos cá todo o dia, outro esgalhava a rir, outro retorquia vai-te rir pró c…lho, e por ai adiante…! Com o recurso aos taipais laterais da berliett e muito trabalho de pá e pica lá conseguimos sair desta situação e chegar a terra firme. Apanhado o trilho de retorno e mais animados lá regressámos ao raiar do dia, a tempo do primeiro contacto rádio da manhã com a sede da companhia, não fossem os camaradas que ficaram no destacamento comunicar a nossa ausência e arranjar algum trinta e um à rapaziada…!
Não citei nomes dos camaradas pois não me recordo dos intervenientes da situação.
Amigo Carvalho, gostaria que publicasses a seguinte mensagem referente ao próximo almoço convívio da nossa companhia:
ResponderEliminarCaros colegas,
Venho por este meio comunicar a todos os camaradas que se vai realizar no próximo dia 16 de Maio do corrente ano o 35ºaniversário com almoço convívio em Vila Franca de Xira sob a minha organização, deste modo e uma vez não possuir todos os contactos peço aos meus amigos o favor anunciarem este evento por todos e contactarem-me a fim de me deixarem o contacto para o envio do convite posteriormente.
Um abraço para todos.
Fernando Carrusca
Rua Casa S.José nº1 2ºdrt Castanheira do Ribatejo 2600 Vila Franca de Xira
Telem. 919970684
Telef. 263299605