Quem não se recorda dos célebres aerogramas, também conhecidos por «bate estradas» oferecidos gratuitamente, a todos os militares, destacados nas campanhas ultramarinas, que todos nós usávamos para enviar noticias aos familiares, namorada e amigos. Este meio de comunicação foi criado em 1961 por uma associação Salazarista denominada Movimento Nacional Feminino, que detinha os direitos e a responsabilidade na edição e distribuição pelas unidades militares nos vários teatros de operações. Este exemplar em anexo foi remetido do S P M 6026 (Cart.3514) e carimbado pelo Serviço Postal no PMC 206 (G. Coutinho) no dia 13.12.72 em Angola com destino a Portugal.
Apenas por curiosidade, muito deste correio era violado pela pela pide, e aquele que continha indiscrições ficava pelo caminho, e depois, havia normas a seguir, o remetente só podia incluir o Nome o Posto e o S P M, no destinatário em vez de Portugal escrevia-se Metrópole.
Caros amigos:
ResponderEliminarÉ mais uma imagem esbatida, mas ao mesmo tempo bem vincada, a dos famosos "bate-estradas" que eram a maneira de nos proporcionar,
gratuitamente, a comunicação escrita com os nossos familiares e amigos e, como disse o Carvalho, a melhor e mais discreta forma de censurarem o nosso correio. É, porém, importante assinalar que os aerogramas de cor azul eram exclusivamente destinados a ser ex-
pedidos do Ultramar para a Metrópole, porquanto existiam outros, estes de cor amarela para as correspondências em sentido inverso - Metrópole- Ultramar.
Embora este facto não tenha importância de maior, fica assim complementada e esclarecida a utilzação dos citados "bate-estradas", isto sem intenção de pretender dar lições de nada ao caro amigo Carvalho sobre a maté-
ria em causa... É apenas e só um comentário.
Sem mais, vou terminar pois já estou a alongar-me.
Cordiais saudações aos restantes colaboradores.
Um abraço para todos do amigo
Botelho
Amigo Botelho faço das suas palavras uma lição, eu já naõ me recordava desse pequeno pormenor, a cor dos aerogramas enviados da Metrópole para o Ultramar, de facto não eram iguais, agradeço a dica.
ResponderEliminarUm abraço
Caro Carvalho:
ResponderEliminarNão é caso para tanto!...
Toma-o pelo que é!... Um simples comentário e nada mais.
Um abraço
Botelhoarba