Entrevista polémica a jornal mexicano
08 Dezembro 2008
Lobo Antunes fala da Guerra Colonial. Tinha jeito para matar e não sente remorsos pelo que fez em Angola: é assim António Lobo Antunes, polémico na cidade mexicana de Guadalajara, onde se deslocou para receber o prémio da Feira Internacional do Livro de Línguas Românicas, e falou da sua experiência na Guerra Colonial.
08 Dezembro 2008
Lobo Antunes fala da Guerra Colonial. Tinha jeito para matar e não sente remorsos pelo que fez em Angola: é assim António Lobo Antunes, polémico na cidade mexicana de Guadalajara, onde se deslocou para receber o prémio da Feira Internacional do Livro de Línguas Românicas, e falou da sua experiência na Guerra Colonial.
"Eu tinha talento para matar e isso foi a coisa mais terrível que me aconteceu. Para morrer e para matar, eu era bom", disse o escritor ao diário ‘La Jornada’, descrevendo a luta em Angola como uma "guerra de crianças" (por causa da idade dos soldados) e falando do impulso para a vida que, durante um conflito, se sobrepõe a tudo.
"Na guerra, não te questionas se aquilo que estás a fazer é justo ou injusto. A única coisa que importa é sair dali vivo", afirmou, confessando que, para ser transferido para uma zona mais calma, o seu batalhão matou indiscriminadamente, matava-se tudo, não se faziam prisioneiros e, do outro lado, era a mesma coisa. E o pior é que não sinto culpa", concluiu o escritor.
in Correio da Manhã
.... que, por impossibilidade de colocação dos seguintes últimos 3 comentários, no devido local - seja, no CM online -, porque após as 00:41 de ontem (15Dez2008), a notícia supra 'ipsis verbis' transcrita, misteriosamente "desapareceu" do respectivo portal,
ResponderEliminarhttp://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=620371E0-E04C-49DA-AB9A-76243A432317&channelid=00000013-0000-0000-0000-000000000013
aqui ficam à consideração desta CArt3514 e bem assim dos seus visitantes, muito especialmente veteranos de guerra e seus familiares, as gravíssimas acusações que aquele indivíduo lançou aos seus camaradas-de-armas, directos e indirectos - designadamente quando se refere a «uma "guerra de crianças" (por causa da idade dos soldados) e [...] que, para ser transferido para uma zona mais [!?] calma [distrito de Malanje], o seu batalhão [BArt3835-GACA2] matou indiscriminadamente. "Matava-se tudo, não se faziam prisioneiros".»:
1 - Seria interessante o CM perguntar aos homens da CArt3313, das referidas "matanças"...
2 - O cmdt da CArt3314 era o capitão Melo Antunes (apenas enquanto no sudeste angolano). Terá ele também "matado" muito?
3 - As «crianças» do BArt3835 mataram «indiscriminadamente»?! Quem tão gravemente acusa, faz prova. De contrário...
4 - ... aquele celebrado escrevinhador arrisca-se ao epíteto, no mínimo, de celebérrimo pantomineiro!!!
---Boa noite a todos os colegas da
ResponderEliminarguerra em GAGO COUTINHO angola em especial do BTar.3835 companhia C.C.S.UM abraço aos condutores há qual eu fazia parte.
Eu sou ERNESTO COSTA mais conhecido pelo (nº200)nº que me foi atribuido.
estava eu a passar o tempo na net quando encontrei alguem a falar do meu batalhÂo e nas terras por onde eu andei,fiquei contente e triste, pois tive que me lenbrar de tantas coisas más, boas foram só algumas.
A respeito do capitâo melo antunes a ideia que tenho dele nâo é má,a C.C.S.é que abastecia as companhias que estavam mais na zona de combate,éra esse o meu serviço,tinha-mos dias de chegar já de madrugada e o MELO ANTUNES tinha sempre sopa para nós comer,pois que eu tenha conhecimento era o único comandante a fazer uma coisa dessas, na parte restante eu já nâo a conheço.
Um abraço a todos,eu gostava de falar com o (pataias condutor)meu tlm.915 404 072 email
DA-COSTA@LIVE.COM.PT